segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Veja um filme no seu feriado...

Nada como assistir um bom filme no feriadão não é?! Ainda mais se esse filme tiver como tema uma coisa que você adora, o rock! Aí vão algumas dicas de filmes ótimos sobre o bom e velho rock n´roll!!!

Rock Star - Mark Wahlberg é Chris, líder de banda de fundo-de-quintal, roqueiro tem a chance de sua vida ao integrar o vocal da banda da qual era fã, e passa a conhecer a vida dessas pessoas - tanto os prazeres quanto as desventuras.

Esse é com certeza o melhor filme de rock eu já vi.


Escola de Rock - Dewey Finn (Jack Black) é um músico que acaba de ser demitido de sua banda. Cheio de dívidas para pagar e sem ter o que fazer, ele aceita dar aulas como professor substituto em uma escola particular de discilipla rígida. Logo Dewey se torna um exemplo para seus alunos, sendo que alguns deles se juntam ao professor para montar uma banda local, sem o conhecimento de seus pais.



Detroit Rock City - Em 1978, quatro adolescentes embarcam numa louca aventura pelas estradas americanas rumo ao show de sua banda favorita, o KISS, na cidade de Detroit. Levados pela paixão pelo grupo de rock, nada poderá impedir o grupo de assistir o grandioso espetáculo.
Últimos Dias - Em clara referência à banda Nirvana e Kurt Cobain, sensações dos anos 90, conheça a história de sucesso e tragédia de uma banda grunge que explode com suas músicas e atitudes. Acompanhe as últimas horas do vocalista Blake, que vive em um caos espiritual devido à tanta pressão, e se isola em uma casa no meio do nada para escrever sua última canção.


The Doors, O filme - A biografia de Jim Morrison (interpretado por Val Kilmer) e da banda The Doors, uma das mais influentes dos anos 1960. Mostra sua passagem pelo conturbado mundo do rock’n roll, onde as drogas e o sexo reinavam.

Backbeat – Os Cinco Rapazes De Liverpool - Os Beatles vão até Hamburgo, para uma série de shows. Lá são apresentados ao circuito alternativo da cidade, onde começam a fazer sucesso e acabam perdendo um de seus integrantes. Dirigido por Iain Softley (K-Pax) e com Stephen Dorff, Ian Hart e Sheryl Lee no elenco.


Stoned – A História Secreta dos Rolling Stones -

Filme sobre a vida e a misteriosa morte do co-fundador da banda Rolling Stones Brian Jones, que foi encontrado no fundo de sua própria piscina apenas algumas semanas depois de deixar o grupo. O relatório oficial afirma que a morte de Jones foi um acidente, mas o longa sugere que o músico foi assassinado.


Esses são uns dos muitos filmes bons que retratam a vida de fãs e astros do rock. Muitos deles estão disponíveis para serem baixados na internet. Ou então vá até a locadora mais proxima e aproveite seu feriado com um bom filme!


domingo, 11 de outubro de 2009

13 anos sem Renato Russo...

Há 13 anos atrás, no dia 11 de outubro de 1996, morria o herói de uma geração. Com 45 quilos, e com a saúde debilitada por causa da Aids, Renato Russo morreu e deixou para trás a sua legião de fãs. Renato nunca revelou publicamente sua doença, o que posteriormente chocou muitos de seus fãs, e eu como uma fã, e apaixonada pela Legião Urbana, hoje faço minha homenagem à um dos maiores, se não o maior ídolo do rock brasileiro.


O cantor e compositor Renato Russo sempre surpreendeu. Aos 18 anos, fez a mãe empalidecer ao revelar que era homossexual. “Mãe, não vou casar com a Ana Paula, porque acho os homens interessantes”, admitiu ele, referindo-se à então namorada, uma fotógrafa, filha de um almirante. “Meu chão foi lá embaixo”, lembra hoje a professora aposentada Maria do Carmo Manfredini, 62 anos. “Parei um minuto para rezar: Meus Deus, o que faço agora?” Dona Carminha, como é conhecida, então respondeu a Russo, angustiado com o silêncio da mãe: “Está bem, filho, mas só não me traga homem para dentro de casa”.

Renato Russo surpreendeu os pais, amigos, fãs e a música brasileira não apenas enquanto viveu. Morto há três anos e meio, o líder da banda Legião Urbana permanece aclamado como mito do rock nacional. Na segunda-feira 27, faria 40 anos. Mesmo sem existir mais, a Legião é o grupo de rock que mais vende discos. Este mês, seu CD Acústico MTV, lançado em outubro de 1999, com um milhão de cópias, está em segundo lugar entre os mais vendidos – perde para Sandy & Júnior, em São Paulo, e Roberto Carlos, no Rio. De 1995 até agora, a Legião vendeu 10,2 milhões de cópias e os três discos-solo de Russo, 2 milhões. Renato Russo ferve em 140 sites da internet sobre a Legião.“Garotos de 13 anos o estão conhecendo e virando fãs fervorosos”, diz Simone Assad, jornalista e fã que coordenou, de Nova Friburgo, no interior do Estado do Rio, a edição do livro Renato Russo de A a Z, lançado em janeiro pela Editora Letra Livre, um dicionário com frases do cantor, com 453 verbetes. O jornalista carioca Arthur Dapieve prepara para setembro uma biografia. Seus pais, o funcionário aposentado do Banco do Brasil Renato Manfredini, 75 anos, e Maria do Carmo, lançarão um livro com os rascunhos de quando o filho compunha.

Boa parte dos manuscritos continuarão inéditos, se depender do casal Manfredini, responsável pelo espólio do filho. No apartamento do artista em Ipanema, no Rio, os pais guardam pequenas peças de teatro e letras inéditas. Os diários que escreveu até o fim da vida, em inglês, são intocados. “Enquanto vivermos e tivermos controle sobre as coisas de Júnior (Russo era Renato Manfredini Júnior), ninguém mexe nos diários”, diz a mãe. O casal prevê problemas com a biografia escrita por Dapieve.

“Não autorizaremos que o livro trate de coisas íntimas da vida de Júnior”, avisa Carminha. Dapieve acredita que superará a resistência dos pais. Segundo o jornalista, a carência de Russo levou-o a se entregar ao álcool e às drogas. “Ele tomava Cointreau em copo de requeijão em um só gole”, conta.

“Quando namorava um rapaz chamado Lui, tentou suicídio para chamar a atenção dele.” Nos últimos meses de vida, Renato desistiu de tomar AZT. Uma amiga, que prefere não se identificar, acrescenta que, um mês antes de morrer, o roqueiro pedia a presença do pai:

“Ele queria provas do amor do pai e de que ele o aceitava como gay e alcoólatra.”

Renato Manfredini mudou-se para o Rio ao saber da doença, dois meses antes de perder o filho. “O Júnior carregava o mundo nas costas”, diz ele. Não contou à mulher o que o próprio filho não ousara revelar à mãe. Ela soube pela tevê que o filho tinha Aids, horas depois da morte de Renato Russo, em 11 de outubro de 1996. “À noite, ouvi na tevê: ‘Morreu hoje de Aids o cantor Renato Russo’. Foi um choque.

De manhã, declarei que meu filho tinha morrido de anorexia nervosa.” O respeito dos pais por sua opção sexual aproximou-o mais da família. Em 1988, ele assumiu publicamente a homossexualidade. A mãe não queria. “É para lutar contra o preconceito que vou fazer isso, mãe”, disse ele.

DEPRESSÃO No último mês de vida, Russo praticamente não comia. Só bebia água de coco. Saul Bteshe, 50 anos, seu médico por oito anos, conta que, nos primeiros meses após descobrir a doença, o artista reagiu com otimismo. “Perto de sua morte, caiu em depressão”, conta o médico, que tratava do cantor antes de ele ser infectado. Quando o cantor foi a seu consultório pela primeira vez, Bteshe desconhecia a Legião. “Ele perguntou se eu não o estava reconhecendo”, lembra Bteshe, que o acompanhou em shows na fase avançada da doença.

Russo soube que tinha Aids depois de ter namorado Robert Scott Hickmon, que o roqueiro conheceu em Nova York, em novembro de 1989. Morador de San Francisco, Scott era gay e tinha um namorado vítima da Aids. Russo e Scott viveram juntos alguns meses no Brasil, antes de o americano voltar para os Estados Unidos, no final de julho de 1990, quando usaram heroína juntos. “Foi fogo. O namorado do Scott estava em estado terminal de Aids e mesmo assim o Renato se envolveu com ele”, diz a amiga Leonice de Araújo Coimbra, a Léo, que estava com Russo em Nova York, em novembro de 1989, quando o romance começou. Em 1990, ela recebeu o músico em sua casa, em Brasília, que segurava o resultado de um exame. Chorando, abraçou forte a amiga e desabafou: “Sou HIV positivo”. Léo afirma: “Renato tinha certeza que pegou Aids do Scott. Ele foi embora e ninguém soube mais dele”. Russo nunca assumiu a Aids publicamente. Em 1992, perguntado por um jornalista, disse: “Não estou com Aids, que pergunta idiota”.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Meus heróis morreram de overdose...

Na história do rock, tem que aqueles que se destacaram por sua atitude, por suas composições, e por muitos outras coisas. E eu tenho meus ídolos, alguns deles mortos, outros ainda vivos, mas hoje, resolvi falar daqueles que não estão mais aqui, e já passaram dessa pra melhor (ou pior né?!).

Cazuza -
Agenor de Miranda Araújo Neto, mais conhecido como Cazuza. Ele nasceu em 4 de abril de 1958, é um dos melhores compositores barsileiros, além de ser também um dos melhores cantores do rock brasileiro. Filho de João Araújo e Lucinha Araújo, ele recebeu esse apelido do avô paterno antes mesmo de nascer, seu avô era pernambucano, e em Pernambuco, Cazuza significa menino.
Cazuza entro pra história do rock nacional graças à banda Barão Vermelho, e logo depois seguiu carreira solo. Seus maiores sucessos foram: Exagerado, Codinome Beija-Flor, Ideologia, Brasil, Faz Parte Do Meu Show, O Tempo Não Pára e O Nosso Amor A Gente Inventa entre muitos outros.
Cazuza também ficou conhecido por ser rebelde, boêmio e polêmico, tendo declarado em entrevistas que era bissexual. Em 1989 declarou ser soropositivo e morreu por causa da doença em 1990.
Para quem quer saber mais sobre a vida do cantor, assista o filme Cazuza - O tempo não pára, ou leia :
>>Preciso dizer que te amo. Todas as letras do poeta
>> Cazuza: só as mães são felizes
>>Songbook Cazuza (Vol.1 e Vol.2)
Acesse o site sobre a vida do Cazuza

Renato Russo - Renato Manfredini Russo, mais conhecido como Renato Russo, nasceu em 27 de março de 1960, no Rio de Janeiro. É considerado o maior compositor do rock brasileiro. Sua primeira banda foi o Aborto Elétrico (1978), a qual durou quatro anos, e terminou devido às constantes brigas que havia entre ele e o baterista Fê Lemos. Renato herdou desta banda uma forte influência punk que influenciou toda a sua carreira. Nessa mesma época, aos 18 anos, assumiu para sua mãe que era homossexual; em 1988, assumiu publicamente.
O Aborto Elétrico foi a semente que deu origem à Legião Urbana e ao Capital Inicial (formado por Fê e Flávio, junto ao guitarrista Loro Jones e ao vocalista Dinho Ouro-Preto). Após o fim do Aborto Elétrico, Renato começa a compor e se apresentar sozinho, tornando-se o Trovador Solitário.À frente da Legião,Renato Russo atingiu o auge de sua carreira como músico, sendo reconhecido como um dos maiores poetas do rock brasileiro, criando uma relação com os fãs que chegava a ser messiânica (alguns adoravam o cantor como se fosse um deus). Os mesmos fãs chegavam a fazer um trocadilho com o nome da banda: Religião Urbana/Legião Urbana. Renato desconsiderava este trocadilho e sempre negou ser messiânico.Renato Russo morreu, pesando apenas 45 quilos, em consequência de complicações causadas pela Aids (era soropositivo desde 1989), mas jamais revelou publicamente sua doença. Seu corpo foi cremado e suas cinzas lançadas sobre o jardim do sítio de Roberto Burle Marx.
Para quem gosta do cantor, e quer saber um pouco mais sobre a sua vida, recomendo:
>>Renato Russo de A a Z >> Conversações com Renato Russo >>Renato Russo: O filho da Revolução >>Depois do Fim - vida, amor e morte nas canções da Legião Urbana >>O Trovador Solitário

Cássia Eller - Cássia Rejane Eller, ou melhor, Cássia Eller nasceu em 10 de dezembro de 1962, no Rio de Janeiro. Caracterizada pela voz grave e o ecletismo musical, interpretou canções de grandes compositores do rock brasileiro, como Cazuza e Renato Russo, além de artistas da MPB como Caetano Veloso e Chico Buarque, passando pelo pop de Nando Reis e o incomum de Arrigo Barnabé e Wally Salomão, até sambas de Riachão e rocks clássicos de Jimi Hendrix, Mutantes, Beatles e Nirvana. Sua versatilidade artística era ainda mais abrangente: cantou ópera, tocou surdo em um grupo de samba, mas apenas em 1989, sua carreira decolou.Cássia Eller sempre teve uma presença de palco bastante intensa, assumia a preferência por álbuns gravados ao vivo e ela era convidada constantemente para participações especiais e interpretações. Cássia assumiu -se como intérprete, gravando apenas três músicas de sua autoria. Em 13 de janeiro de 2001, Cássia Eller apresentou-se no Rock In Rio III, num show em que baião, samba e clássicos da MPB foram cantados em ritmo de rock. Neste dia, o organogramo de apresentação foi o seguinte: R.E.M., Foo Fighters, Beck, Barão Vermelho, Fernanda Abreu e Cássia Eller; eles fizeram uma multidão de 190 mil pessoas delirarem - além da conincidência de o vocalista e guitarrista do Foo Fighters (ex-baterista do Nirvana), Dave Grohl, fazer aniversário no dia da apresentação, ser homenageado com um bolo trazido ao palco e um beijo da Cássia Eller - posteriormente, Dave Grohl declarou à imprensa que Cássia Eller e sua banda fizeram a melhor interpretação que ele conhecera até então da música "Smells Like Teen Spirit", autoria sua com Kurt Cobain e Krist Novoselic, parceiros no Nirvana.Neste mesmo ano de 2001, ela se apresentaria na Praça do Ó, na Barra da Tijuca (RJ), durante os eventos do réveillion; mas, dois dias antes (29 de dezembro), por causa de sua morte repentina, foi substituída por Luciana Mello. Diante desta perda chocante para todos - fossem fãs apenas ou artistas, amigos, jornalistas, entre outros - houve um minuto de silêncio em vários pontos do Rio de Janeiro durante a comemoração da passagem do ano. Vários artistas prestaram homenagem à cantora em seus shows na virada do ano. Cássia Eller teve grandes problemas com álcool e outras drogas. Faleceu em 29 de dezembro de 2001 por parada cardiorrespiratória, possivelmente decorrente de estresse. A hipótese de overdose como causa da morte, apontada inicialmente, foi descartada pelos laudos periciais do Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro. Foi apontada então morte por erro médico, mas o inquérito foi arquivado pelo Ministério Público.

Renato Russo, Cazuza e Cássia Eller, são pessoas que mostraram sua atitude, e não tiveram medo de assumir em público sua homossexualidade, ou sua doença. Foram pessoas singulares, que mesmo com o preconceito de muito, arracaram aplausos, levaram platéias inteiras ao delirío, e conquistaram uma legião de fãs. E hoje, depois de terem partido dessa, ainda conquistam o respeito de seus fãs.